Morte, Tempo e Amor

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Nesse primeiro dia do ano, acordei inspirada para escrever sobre temas eternos e mais atuais que nunca: Morte, Amor e Tempo. Espero que o texto o(a) inspire a um ano realmente novo de sentido e realizações.

A minha vida foi marcada pela morte de entes queridos, incluindo pais e um irmão ainda muito jovem, aos 26 anos, de latrocínio. Não posso dizer que a vida foi justa ou injusta. Posso dizer que como todo ser humano, tive a minha cota de coisas que não pedi. Mas também que me deu um senso diferente de valor à vida, de construir, vontade de viver “o hoje” e fazer melhores escolhas. Nos momentos mais difíceis, o que nos cabe decidir é como lidar com o que recebemos. E confesso que o meu maior desafio até hoje é lidar com a impotência. É perceber que quando tudo o que faço não basta. É reconhecer que algumas coisas não estão no meu alcance, como evitar a morte de quem está ao nosso lado. Sempre tive o impulso em me empenhar para alcançar o que queria, e conquistei muitas coisas assim. Dependia de mim. Quando comecei a enfrentar situações que me trouxeram a consciência do pouco controle que temos sobre a vida e a morte… foi difícil. Foi muito difícil poder apenas dar dignidade ao tempo de vida que meus pais ainda tinham, sem conseguir afetar positivamente na saúde deles. Foi chocante descobrir que uma vida valia tão pouco para as pessoas que assaltaram o meu irmão e não queria deixar testemunha. Eram dois irmãos, um até sem antecedentes. E que eu não era capaz de modificar esse acontecimento.

Mas esse texto não trata do aspecto triste dos acontecimentos. Trata do quanto os acontecimentos podem nos fortalecer enquanto pessoas, nos reconectar com a nossa essência e nos ensinar a escolher melhor para nossas vidas.

Um filme com abordagem muito interessante, chama-se “Beleza Oculta” (nome original Collateral Beauty), e afirma que tudo o que fazemos é motivado pela morte, tempo e amor. A sombra da morte, que vem sem convite, pode trazer maior senso de urgência de viver. E ensina o quanto o tempo é precioso e deve ser melhor utilizado. Mas também revela o quanto somos incoerentes entre o amor que sentimos e a nossa capacidade em demonstrar com as pessoas que amamos. Quanta coisa é feita em nome do amor… às vezes grandes gestos, às vezes atos absurdos.

Quantas pessoas gostariam de evitar a morte, encontrar o amor e ter mais tempo… Mas viver é encontrar incertezas sobre o quanto teremos de cada um. O que podemos aprender é a melhor aproveitar a vida e torcer para vivermos mais, com amor e lidando melhor com a consciência da morte.

O senso de que somos mortais também deveria ser um importante alerta para se cuidar da nossa saúde física e mental. A saúde em si não traz a felicidade, mas sem ela, fica mais difícil de alcançá-la. Nem tudo depende de nós, mas com certeza têm estilos de vida que colaboram ou atrapalham uma vida com mais saúde. Cabe a cada um agir a favor da qualidade de vida que deseja ter. Quanto de saúde deseja ter? E o que tem feito para ter?
São duas perguntas que andam juntas para investirmos no que depende de nós.

Eu fico refletindo ao observar pessoas e seus hábitos. Por que será que mesmo conscientes que faz mal, as pessoas comem o que não devem, não praticam atividade física e se irritam por qualquer coisa? Parece contraditório não fazermos muito do que já sabemos que é melhor para nós e deixarmos de fazer o que faz mal e pronto. Entre o que faz mal, penso também na saúde emocional, quando convivemos com pessoas que parecem especializadas em reclamar, ou em ambientes de trabalho tóxicos e até em relacionamentos onde se esperam que deixe de ser você. Faz mal, mas vive-se de esperança de que vai melhorar. Por quê?

No trânsito então é um rico laboratório para se observar o estresse e os mais variados comportamentos. Criei alguns rótulos. Você já observou pessoas que parecem os “donos da rua”, aqueles que acreditam que a prioridade é sempre deles independentemente da regra de trânsito? Se não cedemos ou abrimos espaço, vem buzinada, palavrão, gritos, às vezes perseguição no trânsito e fechadas… Também nesse grupo estão aqueles que acreditam que a sua pressa é sempre maior do que a pressa do outro. E isso dá direito de furar filas, fazer manobras perigosas e até contramão. Sempre tentando ganhar pequenas vantagens. Você também já deve ter observado os “distraídos”, aqueles que dirigem como se estivessem em outro mundo e não tivesse ninguém à sua volta. Está na metade da velocidade da via, na faixa de maior velocidade, às vezes navega à direita e à esquerda como se estivesse num mar aberto, reduz e até para repentinamente no meio da rua, com você atrás… E os “multifuncionais”? Você conhece pessoas que acreditam que podem fazer várias coisas enquanto dirigem? Alguns falando ou até digitando texto enquanto dirigem, ou procurando objeto no porta-luvas, até escrevendo endereço em GPS? Sempre se tem a opção de parar o carro para fazer isso, mas por alguma razão, apesar da ciência afirmar que não fomos feitos para realizar mais de uma tarefa com o mesmo nível de atenção ao mesmo tempo, queremos acreditar que a atenção que desviamos da pista não trará consequências, até que traga.

Esses comportamentos, além de muitas vezes prejudicarem o fluxo do trânsito que pode já estar complicado, eleva o nível de estresse de todos, inclusive de quem está provocando isso. Em resumo, não faz bem para ninguém, mas continua sendo feito.

E observando pessoas às vezes algo “grita” em mim: somos mortais, entendeu? E não viemos com selo de garantia de quanto tempo viveremos… Dá para começar a viver melhor já?

Não se cuidar é brincar com a morte, ou pelo menos com a saúde. E não sei qual das duas opções é pior. Uma vida sem saúde ou sem vida sequer.

Não precisamos de sofrer perdas para valorizar a vida, mas a verdade é que perdas são eficazes em nos acordar para a vida. Podemos nos apegar às perdas ou lembrar de quantas pessoas ainda estão à nossa volta e se estamos sabendo valorizá-las.

Porque o tempo que passou, passou! E vai continuar passando. Você só pode viver melhor com o tempo que ainda tem pela frente. Qual a razão de sua vida? Se não encontrou, procure! Encontrando ou não, a busca trará sentido. Quem são as pessoas mais importantes para você? Tem convivido e demonstrado o que sente? Lembre-se: amanhã pode não existir. O que ainda deseja realizar? O que precisa já ter realizado? Se estiver contando um monte de desculpas para si, pare e pense. É realmente importante para você ou algo o segura de realmente agir na direção do que deseja? Como seria chegar ao fim da vida sem ter realizado? Só você pode ter a sua resposta do que é viver bem, sem arrependimentos.

Penso que a vida é suficientemente complexa para complicarmos mais. Passei a aplicar uma regra há algum tempo: simplifique. Tudo pode ser mais simples e profundo. Escolha suas brigas, nem tudo vale a pena. E com certeza não vale a pena se naquele momento não tem chance de fazer diferença. Não precisamos de deixar de fazer algo importante, encontre uma forma mais simples e faça. Não pense demais para fazer algo importante. Às vezes é melhor o feito do que o perfeito. E desapegue do ter por ter. Acostumamos com uma cultura do ter e de acumular, como se fosse sempre melhor ter mais. Tenha o que acrescenta à sua vida. O que não acrescenta, não vale a pena. Porque tudo que temos exige manutenção, seja um relacionamento ou uma casa, dá trabalho. Se efetivamente agrega à sua vida, vale a pena. De outra forma é apenas gasto de nosso limitado tempo.

E tempo é algo que nunca teremos o suficiente porque sempre queremos mais. Mas não nos cabe decidir o quanto teremos, somente como investimos o que tivermos. Planejar o que fazer de mais importante com uma quantidade limitada, mas desconhecida de tempo é um grande desafio! Como usar bem o seu tempo? Mas o que é usar bem o tempo para cada um? Em que seria um tempo bem gasto para você?

Quando pensamos no tic-tac diário, vemos pessoas confundirem o ocupado com o produtivo. Vemos pessoas que lutam para zerar a fila de tarefas a fazer, que não pára de entrar novas demandas e algumas “puxadas” pelas próprias pessoas. E pessoas dizendo para si que no dia seguinte conseguirá fazer mais. Vemos quem não tem tempo para pessoas importantes em suas vidas e dizendo para si que é só uma fase… Pode até ser… Mas há quanto tempo está nessa fase?

Já sabemos que não dominamos o tempo, só podemos escolher melhor com o que gastar. E a vida é dinâmica, então as nossas escolhas precisam ser revisitadas frequentemente. É preciso fazer as suas escolhas sobre com que deseja investir o seu tempo, e aproveitar profundamente o momento escolhido, ou terá jogado o tempo fora, pelo menos em parte.

Em ambiente de trabalho é muito comum as pessoas lidarem com o tempo pensando em aumentar a eficiência, sem dar a devida importância às escolhas sobre o que é essencial. Há apego ao que já faz, do jeito que é feito, muitas vezes sem questionar porque precisa ser feito. Se fizermos muito quantidade de tarefas em pouco tempo, mas poderiam ser feitos de outra forma ou até não precisariam ser feitas, teremos perdido tempo mesmo sendo eficiente. Saber escolher o que fazer precisa vir antes de ser eficiente.

Criamos tantas desculpas para não desapegar de como já fazemos que acabamos não conseguindo enxergar novas e melhores possibilidades para investir o nosso tempo. E ficamos vivendo o mesmo “filme” de novo e de novo. E tentando “esticar” o tempo.

Mas vale aprofundar. Você quer mais tempo para o quê? O que traria maior sentido à sua vida? Se você não tivesse limite de tempo e tudo pudesse ser feito a tempo, o que você colocaria na frente e faria primeiro? Por quanto tempo até cansar?

A morte incita urgência, o tempo é um recurso precioso e limitado, mas se não tivéssemos nada a amar, o tempo e a morte perderiam a relevância. Como humanos, amamos. Em nome do amor, movemos mundos e alcançamos muitas realizações. A vida seria vazia se passássemos por ela sem o amor. E de quantas maneiras se manifesta! Quando pensamos em ter um companheiro para a vida toda, quando temos nossos pais, avôs, filhos, netos, amigos, animais de estimação, etc. Quando amamos a nossa profissão, uma causa social, um hobby, etc… O amor é a razão pela qual a vida parece ter novas cores. No melhor, o amor nos inspira a sermos mais generosos e a acreditarmos em alcançar grandes feitos. Pelo ente querido, queremos mostrar nossa melhor versão e nos tornar melhores pessoas.

É por todas as coisas que queremos realizar, todas as pessoas com quem queremos estar e todos os momentos que ainda queremos viver é que precisamos de entender que a morte faz parte da vida, que o tempo passa e muito rapidamente e que podemos não ter tempo para amar depois.

Então se eu puder te dizer do que aprendi com a minha vida até agora:

  • Honre o seu corpo fazendo atividades físicas e alimentando-se melhor. Você terá mais energia e disposição para o seu dia-a-dia e maior longevidade com alguma saúde. E saúde importa muito!
  • Cuide da sua mente, desapegando de tudo que faz mal e concentrando-se em melhor observar o que aprecia. Enxergue o belo que existe em tudo, mesmo que seja em pequena porção.
  • Tenha tempo regularmente para as pessoas queridas. Pouco ou muito, disponha de algum. E faça o possível para que a pessoa sinta e aproveite a sua presença. Esteja por inteiro. Demonstre o amor.
  • Viva simples. Quanto menos coisas você precisar com você, menos você carrega e menos tempo ocupará para manter. independentemente do “dono”, aproveite o que está à sua volta. Muitas vezes não enxergamos o que já temos ou o que não precisamos de ter para alegrar a nossa vida.
  • Ocupe-se com atividades que façam bem a você. Produza algo útil a alguém. Isso trará um senso de realização e propósito.

A vida é uma jornada de autoconhecimento. Quanto mais se conhecer, melhores escolhas fará para a sua vida. O meu desejo é que 2020 seja um ano de mais sabedoria e resiliência para construir a vida que deseja! Não escolhemos tudo, mas muito depende de nossas escolhas. Se não exercemos nem o que temos controle, não podemos reclamar do que não temos.

Então deixe os arrependimentos para o passado, apenas aprenda e se fortaleça.

Viva mais plenamente o agora. Seja presente!

E continuamente semeie com suas ações o futuro desejado. Se deseja mais amor, semeie amor. Se desejar paz, semeie paz. Se desejar prosperidade, coloque a cada dia um tijolinho do que será a sua futura realização.

Não se preocupe em TER, mas em SER.

Que 2020 seja a década da maior virada na sua vida! Abundância está a nossa volta. Tenha claro em mente o que deseja se tornar e esteja aberto(a) às mudanças. E construa uma vida extraordinária! Afinal não se vive duas vezes da mesma forma!

Feliz Nova Década!

 

O valor do tempo

Tempo é na essência a verdadeira “moeda” de troca. Nada é mais precioso, pois com ele vivemos, construímos relacionamentos e todas as histórias a contar. Também é com o tempo que evoluímos e alcançamos as nossas realizações. E se desperdiçado, não há como recuperar. Podemos tentar viver a mesma história e ainda assim será diferente, em outra época, outras pessoas e outro nível de maturidade.

Então eu me pergunto porque muitas vezes deixamos o tempo simplesmente passar, sem sentir, sem aproveitar o melhor de cada momento. Às vezes, até pior. Vamos ficando em lugares, atividades e até com pessoas nas quais não queremos estar, com uma voz interna repetindo e torcendo para o tempo passar logo para aquele momento acabar logo.

Há alguns anos que faço essa reflexão e a cada vez mais percebo uma ampliação da consciência sobre com que realmente vale a pena gastar meu tempo de vida. E aprendi algumas coisas que fizeram grande diferença no meu bem-estar e nível de satisfação.

O primeiro ponto é sobre o autoconhecimento. Em geral, as pessoas concordam que é importante se conhecer, mas curiosamente, muitos poucos poderiam afirmar que se conhecem muito bem. E há aqueles que acreditam que se conhecem, mas responsabiliza os outros pela sua infelicidade. Sem dedicar-se ao autoconhecimento, não há como descobrir o caminho da própria felicidade. O segundo ponto igualmente importante é ter qualidade de presença em cada um dos momentos que escolheu viver. É não se limitar a estar apenas de “corpo presente”, mas sim estar aberto a observar, ouvir e sentir a si e aos que estão a sua volta, identificando e fortalecendo as conexões com o mundo e com o que te faz bem. É encontrar espaços de pertencimento, que todos temos, mas às vezes esquecemos de procurar.

Quando comparo quem eu era há uns 15 anos e hoje, vejo a enorme diferença. Parece muito tempo, mas se passaram num instante! Percebo que tenho me tornado muito mais capaz de alinhar a minha vida com quem sou e o que aprecio. E cada vez mais, essa expressão se torna verdadeira para mim: Faça o que Ama e Ame o que Faz. Sempre que entender ser possível, escolho o que amo fazer com o meu tempo. Mas quando não estou disposta a “pagar o preço”, posso escolher pelo senso de dever ou outras razões e me comprometer com algo que não amo fazer. Nesse caso, o mais sábio para a minha felicidade é identificar algo que me ajude a aprender a amar o que decidi fazer. Sei que essa é uma ideia simples de pensar, mas não tão simples de adotar no dia-a-dia, mas tem me feito muito bem, trazendo leveza e o sentimento de que estou onde deveria estar. E o mais incrível, tem feito muito bem também para as pessoas à minha volta. Parece que acaba proporcionando um ambiente de consciência de que todos temos escolhas e cada um deve assumir as consequências das próprias escolhas. A autorresponsabilização ajuda a trazer um ambiente de menos julgamento e mais apreciação pela vida e pelas qualidades das pessoas, onde é permitido se expressar e também concordar ou discordar. Onde a individualidade convive com a coletividade.

Nos primeiros anos da minha carreira, a minha relação com o tempo era de fazer mais com menos. Como a maioria das pessoas no início de carreira, buscava aprender a fazer mais rapidamente e melhor, para evoluir. E tudo isso foi importante na época para valorizar o tempo. Com a maturidade, vejo que o sucesso, considerando ter talento e ser capaz de fazer muitas coisas, faz mais sentido, se direcionarmos para o que realmente importa para nós. Não se trata de quanto tempo se passou na nossa vida e se vivemos muito ou pouco, mas de como gastamos e apreciamos cada segundo de vida. A felicidade está em saber dar valor ao que temos e saber ver o que existe de bom a nossa volta, não importando quanto tempo ainda temos, até porque não sabemos. Um instante de felicidade, pode parecer uma vida toda. Um instante de crítica também. E pode ter consequências por muito tempo.

O valor do tempo é atribuído por cada um com o modo como olha para o mundo, onde destina sua atenção e como se relaciona. O tempo é seu. Como você gasta é a medida do quanto vale para você!

Se você deseja ter uma vida valiosa, onde cada segundo vale a pena ser vivido, é importante decidir o que vale o seu tempo de vida e o que não vale.

Muitas vezes reclamar é uma medida de insatisfação e todos em algum momento podem fazer isso. Mas reclamar muda alguma realidade? Outros dedicam muito tempo a criticar alguém. Mas será que em vez de criticar seria possível fazer melhor? Quem sabe, ser um exemplo, dentro de suas possibilidades?

Como é a melhor forma de gastar o eu tempo aqui e agora? Pratique essa pergunta e busque suas respostas. Valorize a sua vida e não carregue o que não deseja para si, porque a sua vida se torna o que pratica regularmente.

Qual é o real valor do tempo? Hoje, nesse início de Novo Ano, sinto como um convite a se observar a vida e refletir sobre quem sou, o que faz sentido manter e o que posso deixar ir para uma vida mais leve e significativa.

Sou daquelas pessoas que sempre buscou o autoconhecimento. Sei que não é um lugar que se chega, mas um processo contínuo de reconhecer e ampliar o que te faz bem, aprender a colocar limites, em si e nos outros, quando faz sentido e permitir-se novas fronteiras e realizações.

O período de virada de ano convida a pensar sobre a vida, sobre o que deu certo ou não, e sobre tudo o que ainda queremos realizar. Podemos ser mais felizes, mas precisamos de fazer melhores escolhas.

Então o convido para uma retrospectiva sobre a vida. Onde você tem destinado boa parte do seu tempo? Esse tempo foi bem gasto? Fortaleceu os relacionamentos mais importantes na sua vida? Criou novas conexões, experiências incríveis e aprendizados importantes? Viveu ao máximo os seus momentos? Esteve realmente presente na vida de seus filhos, pais e amigos?

Que vida você conquistou até o momento?

O tempo é limitado e não negocia. Não gera poupança para gastar no futuro. O que podemos é escolher melhor com que gastar o tempo. Se você fosse listar aqueles itens que não te trouxeram nada de bom e eram até dispensáveis nos anos anteriores, o que você poderia não levar para o Novo Ano?

E quais foram as coisas que você não fez porque não teve tempo? Liste tudo, leia e reflita sobre os itens que você gostaria de ter tempo. Tudo é possível, mas aceite que o tempo é limitado e que terá que fazer escolhas do que é mais importante e efetivamente colocar na frente. Disso depende uma vida significativa com maior amplitude para a sua felicidade!

Penso que no final das contas, o sucesso não se trata de quantas coisas acumulamos, mas do quanto vivemos sendo verdadeiro conosco e com as pessoas que amamos.

E sem tempo, não há como construir laços. Mas ter tempo não significa necessariamente que construiremos a felicidade, se não soubermos apreciar o lado bom e ser grato ao que já temos.

Talvez seja o momento de deixar de se conformar com o “ruim conhecido” e se aventurar a buscar o que te faz bem! O desapego faz parte do processo de abrir espaços para o que até agora não cabia. Descarte o que não faz bem e conviva mais com o que faz bem!

Não deixe o tempo simplesmente passar… Viva!

Desejo a você: disposição para conquistar o Ano Novo que deseja, determinação para ampliar o autoconhecimento continuamente e encontrar espaços de felicidade onde estiver!

Feliz Ano Novo!